Construída pela força e vontade de António Bernardo Ferreira, a plantação de vinha iniciou-se logo no ano de compra, 1823. Em 1827 é inaugurada a icónica adega, na qual onde ainda se produzem todos os Vinhos do Porto Vintage. A quinta ganha, mais tarde, força sob a tutela da sua sobrinha, a lendária Dona Antónia Ferreira, que a torna uma das maiores propriedades do Douro. Possui uma área total de 326 hectares, dos quais 133 são plantados com vinha. O resto foi conservado no seu estado natural. Além das uvas, que dão origem aos icónicos vinhos do Vesúvio, muito mais cresce na quinta, incluindo laranjas, limões, figos, amêndoas, nozes, toranjas, romãs e muitas outras frutas e ervas exóticas.
A propriedade apresenta exposições predominantemente norte e oeste, tendo cotas que vão dos 110 metros junto ao rio Douro, até aos 450 metros na parte mais alta da quinta. A singular orografia do terreno na Quinta do Vesúvio permite um número infindável de conjugações de exposição solar e altitude, que em muito contribuem para a capacidade de produzir uvas de elevadíssima qualidade, que tanto se adequam à produção de Porto Vintage como de vinhos tranquilos Douro DOC.
A Dona Antónia engarrafou o primeiro vinho de quinta conhecido no Douro, o Porto Vintage Quinta do Vesúvio em 1868. Quando a família Symington adquiriu a propriedade em 1989, decidiu ressuscitar o Vesúvio como uma propriedade única e empreendeu esforços para restaurá-la à sua antiga glória em vez de amalgamar as suas uvas sob uma marca de vinho do Porto como a maioria das Quintas. Desde então, o único objetivo da família tem sido o de criar excelentes vinhos, tanto Portos Vintage como Douro DOC, usando apenas as melhores uvas da propriedade.
A adega do século XIX é uma das maiores do Douro e um dos últimos lugares do mundo onde as uvas ainda são pisadas pelos pés humanos, segundo uma arte consagrada pelo tempo, praticada há séculos.